Formiguinhas do campo: novembro 2009

27 de novembro de 2009

Ajuda a Bruxa Amélia a encontrar o seu caminho...









Quando a actividade é estimulante e divertida, os resultados são muito mais visíveis...

O nosso CORPO!

  • Desenhar o nosso corpo a partir da imagem da cabeça





Vamos ler as letras....

M de Mafalda, de Madalena....

J de Joana...

B de Beatriz....

E foi assim que as formiguinhas perceberam que todas as palavras têm uma letra inicial...basta pronunciarmos muito devagarinho a palavra para adivinharmos a letra, ou mostrarmos o som da primeira letra para adivinharmos palavras....

M - Esta letra chama-se e lê-se com os lábios unidos como o e o

L- Esta letra chama-se ....mas lê-se quase sempre com a língua nos alvéolos dos dentes...

Se ensinarmos as crianças a ler correctamente as letras desde muito cedo, muitas delas não chegam a ter distúrbios da fala e escapam aos tratamentos de terapia da fala e "rótulos" aplicados pelos mais velhos!!!

Dislalia - Troca, omissões ou acréscimos de fonemas na fala. Ex: A criança que fala "Tapo" ao invés de "Sapo"






OURIÇO-ÍMAN








O íman é um objecto que provoca um campo magnético à sua volta....ENTÃO VAMOS LÁ EXPLORAR ESTES OBJECTOS NA NOSSA SALA!

Depois de terem encontrado alguns materiais com ferro, vão agora em casa descobrir outros objectos que possam colocar os ouriços...

24 de novembro de 2009

O que está a faltar??

Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele afirma:


O jogo é portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil.( Piaget 1976, p.160).













DIA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA

Foi uma manhã muito divertida e com muita ciência à mistura!!!!





















21 de novembro de 2009

O QUE PODEMOS ENCONTRAR NUMA LIVRARIA? E NUMA FARMÁCIA?





OBJECTIVO DA ACTIVIDADE:
Fazer corresponder os objectos à loja correcta;
Reconhecer as funções de cada loja e a sua utilidade.


20 de novembro de 2009

TRUZ TRUZ..... E A PORTA ABRIU-SE....





Durante a peça deixámo-nos levar pelo ser e o não ser ou pelo não parecer e o ser... pode até ser confuso mas se pensares bem, podes ser tudo ou não ser nada....ou ser o tudo e o nada!

E o tempo? Consegues controlar o tempo?... e o corpo?

Existem dias que sentes que estás parado durante muuuuito tempo...e a cabeça que por vezes pensa muito e outros dias não pensa nada...

Podemos até não conseguir mudar o mundo, mas podemos mudar o NOSSO PEQUENO MUNDO.....




O Crescer no Campo agradeçe à Câmara Municipal de Palmela e às funcionárias da biblioteca do Pinhal Novo pelo carinho demonstrado!

Dedos coloridos!





As crianças coloram os algarismos por ordem crescente, e pintaram os dedos consoante o número apresentado!

17 de novembro de 2009

Mal-entendidos



Sinopse

"Para compreender uma criança temos de voltar ao país das memórias, reviver o que ficou para trás, habitar de novo medos de que nos esquecemos. Olhar com olhos de espanto, chamar filha a uma boneca, e replicar o milagre da criação dando-lhe voz. Para a compreender temos de voltar a pele do avesso, reduzir a dimensão do corpo na medida inversa em que cresce o sentimento. Cada criança é uma história por contar. Por vezes o Capuchinho Vermelho perde-se no bosque e não há beijo que resgate a Bela Adormecida.
Para muitas crianças a sua história pode não terminar bem, e não viverem felizes para sempre.
Este livro destina-se a essas crianças e a quem delas cuida: Pais, Professores, Psicólogos ou Médicos, que querem que todas as histórias tenham um final feliz, e não deixam o Espelho Mágico dizer a nenhuma criança que há alguém mais belo do que ela.
Devem existir em Portugal cerca de 100.000 crianças com perturbações de desenvolvimento.- Nuno Lobo Antunes , In Introdução



Hoje mesmo, dia em que termino o meu livro, alguém começa uma história: as minhas filhas conheceram os professores e a Escola que as vai acolher. Sentados em cadeiras pequeninas, a minha mulher e eu sentíamos a insegurança de quem confia a outros o que tem de mais importante. De hoje em diante a Rosa e a Ana estão à mercê dos seus professores. Uma palavra mais agreste destruirá a confiança que nos seus poucos anos de existência conseguiram adquirir, um sorriso de incentivo e conquistam o mundo. As minhas filhas são frágeis, vulneráveis. Só nós lhes conhecemos as inseguranças, o texto para além do pretexto, a inquietação que duas pequeninas rugas verticais, ao lado dos olhos tão bem traduzem. Que olhem para elas como nós as vemos, quando à noite as vamos espreitar, e dormem tranquilas mas indefesas, não fossemos nós. E agora deixamo-las entregues a outrem, sem a certeza de que elas compreendam que não há alternativa para o primeiro passo que as fará “pessoas crescidas”. Será que ainda acreditam em nós depois de as deixarmos num universo estranho, actrizes de um filme de que desconhecem o guião? Ao pôr a Ana no escorrega, bati com a cabeça numa barra de ferro. Fez barulho, doeu. A Ana olhou para mim e nada disse. Minutos depois, quando nada o fazia prever, deu-me um beijo na testa, curativo de quem, quando for grande, quer ser médica de crianças. Querida Ana, já entendeu o mais importante dos remédios: penso húmido, adesivo que não mais descola, e que me deixará sarado para sempre, deste, e de outros traumatismos. Damos-lhes tantos beijos iguais. E no entanto eles não são o escudo que vai impedir desgostos, a troça de outros meninos, a mágoa por uma colega que disse: “não gosto de ti”. Como pudemos abandonar as filhas à sua sorte? Difícil aceitar que o seu destino, só em parte depende de nós. Professores, tomem bem conta das nossas filhas que nem sempre aquilo que parece é."









13 de novembro de 2009

Uma história de AMIZADE

Uma história protagonizada por Duas Estrelas do mar e um Peixe Prateado que se encontram para descobrir a amizade entre seres diferentes...
O Peixinho Prateado percebe o valor de se ter um amigo quando as estrelas estão "enterradas na areia" e que nos ensinam as “artes da sobrevivência”. Aprendeu que ser amigo é “precisarmos uns dos outros e ajudarmo-nos uns aos outros(…), e que ser amigo é “fazer companhia”!!!!